Em 1989, a decisão de Ballestre em desclassificar Ayrton Senna, e a subsequente multa por "condução perigosa" (600 mil dólares de multa e suspensão por seis meses, nunca aplicada), enraiveceu muita gente, e no ano seguinte, ele foi ao Brasil, para assistir ao regresso da Formula 1 a Interlagos. Numa altura em que o país sofria na pele os Planos do malfadado "Plano Collor", e onde se vendiam "T-shirts", onde se podia ler "Fuck You Ballestre", chamando-o de nazi, ele ainda teve tempo para ser sarcástico: "aparentemente eles nem têm dinheiro para comprar tomates..." Curiosamente, quando Senna vingou-se de Prost, no mesmo local, no final de 1990, Ballestre nada fez para sancionar o plioto brasileiro. No ano seguinte, candidatou-se a um terceiro mandato, tendo como opositor um amigo de Bernie Ecclestone, e antigo dono da March: Max Mosley. Venceu a eleição, e Ballestre retirou-se calmamente para gozar a velhice, na sua casa do Sul de França. Faleceu em 28 de Março de 2008.
sábado, 15 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário