sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Trajetória da Honda na F1

A Honda voltou à F-1 como equipe em 2006 após compra da BAR. Foi uma volta porque fez parte do grid na década de 1960 e venceu duas provas.A montadora japonesa já era fornecedora de motores da BAR na melhor época do time na F-1, em 2004, quando foi a vice-campeão de construtores, somente atrás da Ferrari. O campeonato foi tão bom para a BAR que Jenson Button só ficou atrás da dupla da Ferrari, Michael Schumacher e Rubens Barrichello, entre os pilotos.

Em 2005, com a Honda mais ativa na BAR, a situação piorou um pouco: a equipe somou somente 38 pontos em 19 etapas, o que lhe deu a sexta posição, embora Button tenha obtido uma pole e dois pódios. Só que Takuma Sato somente marcou um ponto durante todo o ano.


O ano seguinte seria para colocar a agora Honda na rota das vitórias. Barrichello saiu da Ferrari e ingressou na equipe para ser companheiro de Button. Mas o brasileiro teve de acostumar-se aos pneus Michelin e ficou atrás do inglês inicialmente. A situação da Honda era até boa _tanto é que Button foi o pole position da terceira etapa do ano, na Austrália e melhorou quando o inglês venceu o GP da Hungria, prova caótica. O time não tinha, porém, como colocar um piloto no alto do pódio sem ajuda da chuva.Button marcou quase o dobro dos pontos de Barrichello, 56 a 30. A quarta posição entre os construtores ainda era pouco para quem prometera tanto em 2004, ainda BAR.

Honda 2006



Porém, em 2007 a Honda chegou ao fundo do poço. Fez um carro claramente ruim, o RA107, e só não terminou atrás da Super Aguri, sua "filha", que corria com um RA106, porque Button marcou quatro pontos na China. Já Barrichello saiu zerado de 2007, sua pior temporada na F-1.

A Honda passou a contar com Ross Brawn como chefe no fim de 2007. Ele era o estrategista da Ferrari na era Schumacher, ficou parado e voltou à ativa. Ele pouco pôde fazer em 2008, pois o carro já estava praticamente todo projetado quando ele entrou.Mesmo assim, as perspectivas eram de melhora, pois não era possível piorar. Melhorou um pouco, mas ficou longe do ideal. Ela não quis continuar com a Super Aguri, que acabou após a quarta etapa.Barrichello foi ao pódio na Inglaterra em uma corrida com chuva, e foram esses os últimos seis pontos da equipe na F-1, por enquanto. O brasileiro marcou 11 pontos neste ano, contra apenas três do inglês.

Mas, para 2009, os problemas financeiros globais pesaram, bem como os prejuízos, e a montadora japonesa venderá sua infra-estrutura de F-1.Teria no próximo ano Button e um piloto brasileiro. O mais cotado para a vaga era Bruno Senna, mas Barrichello, que perdeu o apoio de Nicky Fry, chefe-executivo, ainda estava no páreo.

E a Honda também teria parceria com a brasileira Petrobras.

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