Caso não apareça um comprador até março, escuderia fechará as portas, deixando a categoria com apenas nove times no grid na próxima temporada. Empresa de aviação está interessada no negócio. Bruno e Barrichello iam para Jerez na semana que vem.
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Apresentação Honda 2008
A crise mundial chega ao circo de Fórmula -1 e faz a sua primeira vítima. A Honda anunciará esta madrugada (1h30 da tarde de sexta-feira, em Tóquio, meia-noite e meia no horário de Brasília) que está deixando a categoria. Sucumbe aos solavancos da economia globalizada e deixa órfã a equipe que receberia combustível e patrocínio da Petrobras em 2009 e estava prestes a contratar como piloto o brasileiro Bruno Senna. A Honda investia, anualmente, cerca de US$ 400 milhões na F-1. A equipe tinha programado testes, que devem ser cancelados, para os próximos dias (de 8 a 11), no circuito de Jerez de la Frontera, quando estariam em ação os brasileiros Bruno Senna e Rubens Barrichello. Outro brasileiro, Lucas Di Grassi, testou com a escuderia, recentemente, em Barcelona. Com a notícia, todos ficaram a pé. A equipe ainda poderá ser comprada por algum milionário excêntrico (como o que, recentemente, adquiriu a Force India) mas, com certeza, não terá mais os motores japoneses nem o seu (até então) poderoso investimento. A saída da Honda deixa o "circo" da F-1 de cabelos em pé. E já há até quem especule que a próxima a pular fora poderá ser a Toyota, rigorosamente, pelos mesmos motivos - agora acrescidos ao fato de que não precisa mais competir com a sua maior rival. Honda e Toyota tem os seus maiores mercados nos EUA, onde a venda de automóveis já sofre fortes consequências da crise.
Eu fico preocupado é com o Bruno Senna e o Rubinho Barrichello que terão que mudar seus planos.
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